Os Serviços de Inteligência brasileiros sempre careceram de transparência: não sobre suas informações - muitas vezes distorcidas e mal utilizadas - mas acerca de seu funcionamento, estrutura e, principalmente, do modus operandi adotado pelos governantes que os tutelam. A obra "EX-AGENTE ABRE A CAIXA-PRETA DA ABIN (Agência Brasileira de Inteligência)"(selo Escrituras), do tenente-coronel André Soares, ex-analista de contrainteligência da ABIN, em depoimento ao jornalista Cláudio Tognolli, vem lançar essa luz tão necessária sobre o tema.
O livro traz a público o que a sociedade tem direito de saber há muito: como funciona nossa arapongagem oficial, sobretudo quando o Brasil mais precisa da inteligência para enfrentar as demandas dos dias atuais. Isso se dá, sobretudo no que diz respeito às questões de segurança, tecnologia, disputas mercadológicas, descobertas científicas e também nas ações anticorrupção. Conforme destaca, no prefácio, o advogado Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, “produzir conhecimento e tratar a informação é um trabalho que requer especialização, técnica e eficiência. Criar sistemas que integram os órgãos de inteligência não pode ser algo apenas formal: há que ser conceitual. Trata-se de uma Política de Estado, o que nosso País definitivamente não tem”.
O livro é o relato de um brasileiro que quer ver o país melhor e sem que o nosso Estado de Direito (construído a tão duras penas), continue sendo impedido por uma antologia de desmandos e malversações, contaminados com milhões em verbas secretas destinadas a fins inconfessáveis. André Soares, enfim, só tem um objetivo: um Brasil melhor, com instituições à altura da democracia plena, tão sonhada por nós.
Inserido, como um vocacionado profissional, nesse caótico cenário brasileiro, o autor vem denunciando, há anos, a criminalidade organizada que impera nos serviços de inteligência no Brasil. E é por esta razão que, também há muito tempo, é perseguido. Perseguido e severamente ameaçado, inclusive de morte. Tudo pela criminosa “comunidade de inteligência,” no comando da ABIN e na cúpula do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN). Eles consideram esta obra como um “livro proibido”.
“Como secretário nacional de Justiça aprendi, de início, que a ABIN é uma agência de vital importância para o Brasil. Aprendi que seus funcionários, em absoluta maioria, são pessoas preparadas e altamente qualificadas para desenvolver as tarefas que o país necessita. Mas esta obra revela um outro condão da agência. Aquele segundo o qual até o mais probo e preparado servidor público padece ante a questão do comando, a gestão e o direcionamento dado a produção do conhecimento, nem sempre republicano. Não há bem aventurança funcional que resista ao fisiologismo e caráter orgânico, partidário, hoje tão dominantes nas nossas instituições, a ABIN entre elas é claro.” Romeu Tuma Junior, advogado e ex-Secretário Nacional de Justiça.
384 páginas
Autor: André Soares
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